Uma cintura fina e elegante sempre foi intuito do corpete. O vestuário mais fetichista que já foi inventado data do século XIV. No princípio, o sucesso do corpete com atilhos, no reinado de Isabel da Baviera, elevou o desejo pela peça, surgindo corpetes de aço coberto com veludo, seda e outros materiais, posteriormente. O período Vitoriano na Inglaterra e o famoso “La Ninon”, de 1810 são representativos como tempos áureos da peça na história. No reinado do Imperador José da Áustria e na Revolução Francesa, o corpete foi banido e mulheres jovens seriam excomungadas se não acatassem a ordem. A fim de curiosidade, a palavra corset deriva da junção das palavras francesas “corps” e “serrer”, sendo o sufixo um verbo traduzido como algo fortemente apertado. Como vemos no vídeo, Jean-Paul Gaultier trouxe a tona os corpetes nos anos 90 como forma de homenagem aos corpos esculturais das épocas passadas, com um apelo muito mais estético e comercial. É importante diferenciar corpete e espartilho. O primeiro cobre tudo entre os seios e as ancas; o segundo cobre apenas a cintura.
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