As curvas dos corpos das damas, sufocadas por vestidos e espartilhos durante um século, ganham vida e som, partindo para formar as nuances do novo estilo musical da vez: o Jazz, que embala os salões e serve como libertação para a sociedade do século 20.
Aliviadas e respirando melhor, nossas melindrosas de silhueta achatada - leia-se: seios menores, cinturas menos delineadas; revelam o novo fetiche: os tornozelos. Graças ao figurinista francês
Jacques Doucet, as saias são levemente erguidas, acompanhadas de meias da cor da pele, simulando pernas de fora, uma afronta aos mais tradicionais.
Os cortes retos de
Coco Chanel orientavam as tendências da década do “american way of live”, com vestidos curtos e mais leves, feitos de seda, com cortes que provocavam maior mobilidade.
Importante também falar do chapéu, o “cloche”, que não só pela sua estética de uso – próximo aos olhos – chamava também atenção por outro aspecto que refletiu na estética feminina dos anos 20: o corte curto dos cabelos.
Donas de todas as armas de sedução, as mulheres do século 20 valorizavam a forte personalidade desfilando pelos salões e curtindo os momentos de libertação pessoal, cultural e social. Mas sabiam elas que uma grande depressão econômica estava por vir logo a seguir, devastando o ambiente festivo da década.
Nenhum comentário:
Postar um comentário